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terça-feira, julho 3

A Sinagoga Touro



A Sinagoga Touro em Newport, Rhode Island, é de 1763 e é a mais antiga sinagoga dos Estados Unidos em atividade. É também o mais velho edifício de sinagoga em toda a América do Norte  e  único edifício de sinagoga que data do período colonial americano.

A Sinagoga foi projetada pelo arquiteto britânico Peter Harrison, que residia em Rhode Island, e é considerada sua obra mais notável. O interior é flanqueado por uma série de doze colunas de suporte das varandas. As colunas significam as doze tribos de Israel. Cada coluna é esculpida de uma única árvore. Localizado na Rua Touro Street, a Sinagoga Touro continua a ser uma ativa sinagoga ortodoxa. O edifício está orientado para o leste em direção a Jerusalém. A arca que contém a Torah está na parede leste; acima, um mural representando os Dez Mandamentos em hebraico. Foi pintado pelo artista de Newport Benjamin Howland .

A Sinagoga Touro foi construída entre 1759 e 1763 para a congregação Israel Jeshuat  de Newport, sob a liderança de Isaac Touro. A pedra fundamental foi lançada por Aaron Lopez, um comerciante de destaque em Newport envolvido no negócio de fabricação de velas e outros empreendimentos comerciais. A congregação em si remonta a 1658 quando 15 familias judias de origem espanhola e portuguesa chegaram, provavelmente a partir da Índias Ocidentais e se estabeleceram na região. A pequena comunidade reunia-se em casas particulares durante muitas décadas, antes que pudessem dar se dar ao luxo de construir a sinagoga.  Ela foi formalmente inaugurada em 02 dezembro de 1763.

quarta-feira, junho 27

Morrer Jovem


Morrer jovem é muito esquisito. É de uma ironia sem graça. De um espanto em que não cabem argumentos. Morrer jovem é muito estranho. Mesmo porque juventude é coisa relativa, num mundo em que Einstein já não está aqui para explicar.

Morrer jovem é como interromper uma música. É como cortar um filme ao meio, rasgar as páginas de um livro pra não se saber o final. É roubar de cena um ator em seu momento mais fantástico, em seu grande ato, sua cena mais brilhante. Porque morrer jovem é injusto. Injusto com as leis da natureza. Injusto com os que partem. Muito mais injusto com os que ficam. Pois saudade é morte lenta, passo-a-passo, emudecida, olhos cerrados, quase sem respirar.

Quem morre jovem não tem o que dizer. Vai calado, sem dizer palavra, num silêncio intrigante. Não tem quase história pra contar, não tem quase passado, não terá futuro. Quem morre jovem, seja qual for a forma, tem morte súbita. Porque é de repente se morrer jovem. Fica aquela sensação de poder ter feito mais. Poder ter dito mais. Aquela frustração de quem perdeu o jogo de sua vida.

quinta-feira, junho 21

Eu Mesmo...




"Eu não sei o que eu possa parecer para o mundo, mas para mim eu pareço ter sido apenas como um garoto brincando na praia e me divertindo de vez em quando, encontrando uma pedra arredondada ou uma concha mais bonita que as comuns, enquanto o grande oceano da verdade respousa desconhecido perante mim".

Issac Newton

quinta-feira, junho 7

Sobrenomes Poloneses

Paul Garfunkel – festa de polacos, 1979

Os Sobrenomes poloneses  nativos, da mesma maneira que sobrenomes de outras nações da Eslovenia (região ao norte da antiga Iugoslavia), podem ser divididos em três grupos principais:

    • Os que esses derivaram de apelidos originais, como nomes de animais, árvores, coisas, profissões,

    • Os que derivaram do nome de registro ou profissão do pai (patronimicos)

    • Os que derivaram de nomes de cidades, aldeias, regiões etc. (toponimicos)

Isto pode parecer simples, mas em muitos casos é quase impossível determinar se um determinado sobrenome é derivado do nome de uma profissão ou do nome da aldeia que tinha esta profissão em sua raiz. Podem ser tratados os sobrenomes derivados de profissões como sócios de qualquer um dos grupos anteriores.

Os idiomas da Eslovenia usam muitos sufixos para formar sobrenomes. Como um exemplo olhemos para a profissão " Kowal " (ferreiro). Considerando que o idioma inglês tem um sobrenome " o Smith ", e o alemão vários deles, Schmitt ", Schmidt " etc. (que só se diferem pela soletração), o idioma polonês pode somar numerosos sufixos (às vezes até mesmo vários no mesmo nome). Então, por parte do sobrenome " Kowal " nós temos Kowalski, Kowalik, Kowalewski, Kowalak, Kowalka, Kowalkowski, e Kowalczyk, para nomear apenas alguns que são freqüentemente mais usado.

quarta-feira, junho 6

Jonas E O Grande Peixe



O capitulo 10 do Midrash Pirkê deRabi Eliezer, assim como o Zohar em Vayachel e também Bereshit Rabá v.5, contam alguns detalhes interessantes sobre o peixe que engoliu o profeta Yonah quando foi lançado ao mar.

O Grande Peixe (דג גדול) que o engoliu já estava preparado desde o sexto dia da Criação. Os olhos do peixe pareciam como "janelas feitas do mais puro e cristalino vidro", por onde Yonah podia ver e apreciar todo o mar. O Midrash continua dizendo que Yonah podia conversar com o peixe e até mesmo dizer para onde queria que o peixe o levasse. No mesmo Midrash, Rabi Tarfon diz que Yonah entrou pela boca do peixe "como um homem entra em uma Grande Sinagoga". Rabi Meir diz que havia dentro da barriga do peixe uma "pedra preciosa" que iluminava Yonah como a luz do meio-dia e permitia-o observar o fundo do mar.

Em nenhum momento do relato Yonah parece ter algum tipo de medo, fome ou preocupação. Durante os 3 dias e 3 noites que ele permaneceu dentro da barriga do peixe, ele não pediu socorro. Em suas orações ele descreve (2: 3-10) todo o tour que ele fez pelo mar dentro do peixe. 3 dias depois Yonah é deixado em terra seca e decide ir para Ninveh (Iraque).

Postado Originalmente: 08 FEVEREIRO 2010
Por: Take Me To Your Rabbi

terça-feira, junho 5

Jornaleco


Se há algo que tive muito orgulho de participar foi do Jornaleco, que é um jornal ligado a literatura, fundado em 17 de Abril de 2002 na cidade de São Paulo.

Naquele ambiente aprendi muito, cresci e abri a minha mente. Pude dar vazão a meus “recuerdos” e dar vida a alguém que teima em me acompanhar.  Por motivos alheios à razão, deixei de dar continuidade a esse processo de enriquecimento e perdi a chance de subir muitos degraus. Mas tudo tem o seu tempo e ele rege os nossos caminhos.

Então, esse tempo me trás de volta ao Jornaleco. Vejo agora como uma nova oportunidade de retomar o processo, voltar à estrada e exercitar os ensinamentos de meus sábios avós. Crescer é aprender, é agarrar a chance de conhecer, de absorver de quem sabe mais o conhecimento necessário para se ser alguém melhor e mais sábio.

E dessa vez, embarco numa viagem ao lado de grandes colaboradores. Escritores, cronistas de grande capacidade, que colaboram com o Jornaleco a cada mês. Ganharei muito e saberei que estarei sempre muito bem acompanhado.

Anselmo Heidrich
Fátima Silva
Janer Cristaldo
Márcia Denser
Mécia Rodrigues
e
Šwøk

São os colunistas atuais do Jornaleco, a quem me junto com grande orgulho e expectativas!

Clique na imagem para visitar o Jornaleco


quinta-feira, maio 17

As Pedras No Cemitério



Desci do ônibus na rodoviária de Leicester e olhei para os táxis ali parados.

Minha velha cidade de Leicester não é mais a mesma. Agora é uma cidade assolada pelo crime, e eu estava me sentindo pouco à vontade.

Não disse a ele que desejava ir para o setor judaico. “Antes segura que arrependida”, sempre fora o meu lema.Entrei no táxi e pedi que me levasse ao principal cemitério de Leicester, não muito distante dali.

Por algum motivo nossa seção jamais tinha sido sinalizada, mesmo antes que a nova onda de antissemitismo surgisse. Talvez se presumisse que numa comunidade tão pequena todos soubessem onde era o cemitério sem precisar de informação. Atualmente o website da sinagoga tem um mapa bastante claro que pode ser consultado, dirigindo os visitantes de fora da cidade para o canto separado. Eu apenas disse ao motorista para estacionar o carro ao longo do caminho bem cuidado e esperar – eu demoraria cerca de meia hora, disse a ele, pois estaria visitando túmulos da família.

Enquanto percorria a trilha que levava ao setor judaico, sentia-me perfeitamente à vontade. O local não era estranho para mim. Fazia essa jornada pelo menos uma vez ao ano, quando venho de Jerusalém para visitar minha mãe em Londres.

segunda-feira, maio 14

Em Busca De Diamantes


Um rei tinha presenteado sua filha, com um belo colar de diamantes. O colar tinha desaparecido e as pessoas do reino procuraram por toda a parte sem conseguir encontrá-lo.

Alguém disse que um pássaro poderia tê-lo levado, fascinado pelo brilho. O rei então pediu a todos que voltassem a procurá-lo e anunciou uma recompensa de 500 moedas de ouro para quem o encontrasse.


Um dia, um rapaz caminhava de volta para casa ao longo de um lago ao lado de uma área muito degradada do reino. O lago estava completamente poluído, sujo e com um mau cheiro terrível. Enquanto andava, o rapaz viu algo brilhar no lago e quando olhou viu o colar de diamantes.

sábado, dezembro 10

El Rey Dom Pedro l De Portugal

Como elRei mandou degollar dous seus criados, porque roubarom huum judeu e o matarom...

Crónica de D. Pedro I - Rei de Portugal

Este Rei Dom Pedro em quanto viveo, husou muito de justiça sem afeiçom, teendo tal igualdade em fazer direito, que a nenhuum perdoava os erros que fazia, por criaçom nem bem querença que com el ouvesse; e se dizem que aquel he bem aventurado Rei, que per si escodrinha os malles e forças que fazem os pobres, e bem he este do conto de taaes, ca el era ledo de os ouvir, e folgava em lhes fazer direito, de guisa que todos viviam em paz, e era ainda tam zeloso de fazer justiça, espeçiallmente dos que travessos eram, que perante si os mandava meter a tormento, e se confessar nom queriam, el se desvestia de seus reaaes panos, e per sua maão açoutava os malfeitores, e pero que dello muito prasmavom seus conselheiros e outros alguuns, anojavasse de os ouvir, e nom o podiam quitar dello per nenhuuma guisa. 

terça-feira, dezembro 6

Quatro Cidades Sagradas



As "Quatro Cidades Sagradas", é uma designação usada na tradição judaica, para se referir às cidades de Jerusalém, Hebron, Tiberíades e Safed.

Mapa fora de escala do século XIX, das quatro cidades sagradas do judaísmo, com Jerusalém ocupando o quadrante superior direito, Hebron logo abaixo, o rio Jordão correndo de cima para baixo, Safed no quadrante superior esquerdo, e Tiberíades por baixo. Cada uma das quatro cidades inclui representações dos locais sagrados, assim como túmulos de rabinos famosos e considerados como homens "santos".

quinta-feira, novembro 24

Gueto De Bolonha


Na Itália, quando procurava o caminho para visitar a Universidade de Bolonha, provavelmente a mais antiga do mundo (de 1088), surgiu à minha frente a placa desafiadora: “Museu Hebraico”. Não resisti à tentação e virei à esquerda, como indicava a seta, para realizar uma comovente visita ao passado daquela região.

Ali existiu a Sinagoga do Gueto de Bolonha. Em 1593, os judeus foram expulsos, deixando para trás experiências vividas desde 1353. Em 1482 vieram à luz publicações como o Livro dos Salmos e Os Princípios da Torá, delarga utilização na comunidade. Há lembranças das atividades exercidas pelos rabinos Samuel Archivolti, Azariá de Rossi, Yakov Mantino e Obadia Sforno. As luzes culturais do Povo de Israel se estendiam às cidades de Ferrara, Modena e Parma.

quarta-feira, novembro 23

Nunca Faça O Mal

No início dos ensinamentos do Budha Shakyamuni, todo o seu ensinamento e regras condensavam-se assim, no Verso dos Sete Budhas:

Nunca faça o mal
Faça sempre o bem
Purifique a Mente

Esses são os ensinamentos de todos os Budhas.

quarta-feira, novembro 16

Liberdade


Gosto dos venenos mais lentos, das bebidas mais amargas, das drogas mais poderosas, das idéias mais insanas, dos pensamentos mais complexos, dos sentimentos mais fortes… tenho um apetite voraz e os delírios mais loucos.
Você pode até me empurrar de um penhasco que eu vou dizer:

- E daí? Eu adoro voar!

Não me dêem fórmulas certas, por que eu não espero acertar sempre. Não me mostrem o que esperam de mim, por que vou seguir meu coração. Não me façam ser quem não sou. Não me convidem a ser igual, por que sinceramente sou diferente. Não sei amar pela metade. Não sei viver de mentira. Não sei voar de pés no chão. Sou sempre eu mesma, mas com certeza não serei a mesma pra sempre


Clarice Lispector

segunda-feira, novembro 14

Tradições: Casamento no Marrocos I


Alguns costumes variavam, de comunidade para comunidade, segundo as influências que cada uma absorvera da cultura árabe, berbere e espanhola, ao longo dos séculos. No entanto, a influência dos megorashim - judeus de origem ibérica - apesar de ter sido sempre mais forte nas cidades da costa norte, se espalharia por todo o país. Somente nas pequenas comunidades montanhosas do interior, os toshavim, isto é, "os habitantes do lugar", como eram chamados os judeus que viviam no Marrocos antes da chegada dos sefaradim, apegaram-se tenazmente a suas próprias tradições.

Ainda hoje, vários dos costumes e tradições relacionados à celebração do casamento são seguidos tanto pelos judeus que ainda vivem no país como pelos que o deixaram, estabelecendo-se em outros países.

sábado, novembro 12

Tradições: Casamento no Marrocos III


A Ketubá lida sob a chupá era preparada com antecedência, sendo quase sempre escrita à mão, por um sofer. Na cidade de Tetuan era costume mencionar o nome dos noivos seguidos pelo de seus respectivos pais e avós, além do sobrenome de cada um deles. Em Tânger, era costume guardar o contrato de matrimônio no Bet Din, para evitar que um documento tão importante para a noiva pudesse perder-se. Em virtude da forte influência dos judeus ibéricos sobre os judeus tangerinos, usava-se como medida monetária nas Ketubot a moeda espanhola, a dura fuerte.

quarta-feira, novembro 9

Kristallnacht - A Noite Dos Cristais


Em 9 de novembro de 1938, sinagogas foram incendiadas em toda a Alemanha. Polícia e bombeiros foram impedidos de agir pelo governo nazista.

Aquela que ficaria conhecida no próprio jargão nazista como a "noite dos cristais quebrados" marcou o início do Holocausto, que causou a morte de seis milhões de judeus na Europa até o final da Segunda Guerra Mundial.

A "Noite dos Cristais" (Kristallnacht ou Reichspogromnacht), de 9 para 10 de novembro de 1938, em toda a Alemanha e Áustria, foi marcada pela destruição de símbolos judaicos. Sinagogas, casas comerciais e residências de judeus foram invadidas e seus pertences destruídos.

terça-feira, novembro 8

Memórias Em Natal - Ala Judaica


Ala Judaica do Cemitério mais aintigo da Cidade do Natal, capital do Rio Grande do Norte.

A caracterização do cemitério como um espaço ecumênico público é uma invenção que no Brasil remonta ao início do século XIX. Até então, costumava-se sepultar os mortos no interior ou nos adros dos templos e conventos, uma prática que, naturalmente, não contemplava pessoas à margem do padrão social declarado branco e católico. 

Muito embora tenha-se verificado ao longo da história brasileira alguns hiatos nos quais se observou a ocorrência de grupos marginais improvisarem seus próprios campos santos, negros, mouros, protestantes e judeus estavam, por força da lei, proibidos de fixarem abertamente espaços públicos para inumar os seus mortos. Com a vinda da corte portuguesa para o Brasil, em 1808, Dom João VI celebrou com a Inglaterra um tratado de livre navegação que fixava, entre outras coisas, a liberdade para construção de cemitérios de confissão protestante. Aberto o precedente, membros de outros credos imediatamente lançaram mão do expediente de adquirirem espaços próprios nestes cemitérios.

segunda-feira, novembro 7

Os Anjos Não Deixam Pegadas


Baseado na afirmação do Talmud de que os anjos apenas ficam parados, enquanto os seres humanos podem caminhar.

Nesta afirmação está implícito que por mais santificados que sejam os anjos, eles o são por terem sido criados desta forma. Sua santidade não é fruto de suas próprias ações. Os anjos não conseguem aperfeiçoar-se. Não se podem tornar ainda mais santificados do que quando foram criados. Pois os anjos são estacionários, nem progridem nem retrocedem.

domingo, novembro 6

A Árvore Da Felicidade

A árvore da felicidade é uma planta que está muito ligada a uma tradicional lenda japonesa.  

“Existiu no antigo Japão a lenda de uma árvore mágica que diziam trazer felicidade e realizações a todos que passassem por ela. A pequena Haru morava numa aldeia com sua família e vivia em dificuldades, já ouvira sua avó contar essa lenda, tendo o sonho infantil de encontrar essa árvore. Certa manhã, ela e Anisan, seu irmão, brincavam pelas redondezas quando viram um velhinho sentado em uma pedra e dele se aproximaram. Descobriram que aquele homem vinha de muito longe em busca da Árvore da Felicidade…