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sexta-feira, junho 22

Hope - O Diamante da Morte



Encontra-se em Washington D.C, no Instituto Smithsonian, o diamante Hope, uma jóia de valor incalculável. Os seus reflexos azuis tremem de um núcleo frio como o gelo. Parece inofensivo. No entanto, á beleza impassível desta gema fria e brilhante, com inúmeros antecedentes de sangue e paixão, já foram atribuídas mais de 20 mortes.

Durante três séculos, reis e pobres, ladrões e cortesãos, contemplaram a sua opulência - e enlouqueceram.

Segundo a lenda, a primeira das suas vitimas foi um sacerdote hindu que sucumbiu ao seu sortilégio há 500 anos, pouco depois do diamante ter sido extraindo de uma mina no rio kistna, nos Sudeste da Índia. O sacerdote roubou-a da testa de um ídolo num templo indiano, mas foi apanhado e torturado até a morte.

O diamante apareceu na Europa em 1964, nas mãos de um contrabandista francês de nome Jean Batista, que com a sua venda obteu dinheiro suficiente para adquirir titulo e uma grande propriedade , porem o filho endividou-se tanto que Jean Batista teve que voltar á Índia para refazer a sua fortuna, onde encontrou uma morte trágica - foi despedaçado por uma matilha de cães vadios.  

A gema reapareceu na posse do rei francês Luís XIV, que mandou lapida-la.

Luis XIV, o rei-sol, morreu arruinado e detestado, enquanto uma serie de catástrofes militares  que destroçaram o seu brilhante império.

Ignorando a maldição que pesava sobre a jóia, três membros da família real que a usaram ou possuíram vieram a morrer em condições trágicas.

O rei Luis XVI  e Maria Antónieta que a herdaram morreram na guilhotina.

Conta-se que um joalheiro francês, obcecado pela beleza da jóia enlouqueceu e matou-se. Um príncipe Russo, ofereceu-a a sua amante, que depois a matou a tiro sendo ele próprio depois assassinado.

A jóia percorreu toda a Europa por mais de 200 anos deixando atras de si um rasto de sangue e morte.

Já em 1911, a jóia foi adquirida pelo magnata norte-americano Ned MClean pela quantia de 154 000 dólares.

Nos 40 anos seguinte, o seu filho Vincent foi atropelado por um automóvel e McLean ficou financeiramente arruinado e morreu num manicómio onde fora internado, a sua filha faleceu em 1946, intoxicada por barbitúricos, e a sua mulher tornou-se dependente de droga.

Só o joalheiro americano Harry Winston, que adquiriu a pedra azul aos herdeiros da família McLean, escapou ao destino trágico. 

Ofereceu a Jóia ao Smithsonian Institute.

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