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quarta-feira, junho 27

Morrer Jovem


Morrer jovem é muito esquisito. É de uma ironia sem graça. De um espanto em que não cabem argumentos. Morrer jovem é muito estranho. Mesmo porque juventude é coisa relativa, num mundo em que Einstein já não está aqui para explicar.

Morrer jovem é como interromper uma música. É como cortar um filme ao meio, rasgar as páginas de um livro pra não se saber o final. É roubar de cena um ator em seu momento mais fantástico, em seu grande ato, sua cena mais brilhante. Porque morrer jovem é injusto. Injusto com as leis da natureza. Injusto com os que partem. Muito mais injusto com os que ficam. Pois saudade é morte lenta, passo-a-passo, emudecida, olhos cerrados, quase sem respirar.

Quem morre jovem não tem o que dizer. Vai calado, sem dizer palavra, num silêncio intrigante. Não tem quase história pra contar, não tem quase passado, não terá futuro. Quem morre jovem, seja qual for a forma, tem morte súbita. Porque é de repente se morrer jovem. Fica aquela sensação de poder ter feito mais. Poder ter dito mais. Aquela frustração de quem perdeu o jogo de sua vida.

domingo, junho 24

Resgates

Depois de um longo inverno… Outro!
junho 9, 2009 por Aaron
E eu que novamente volto.

Já sem certezas, pois descubro finalmente que toda certeza tem um quê de idiotice. A mesma idiotice de alguns que me fizeram dar um longo tempo nesse tal de mundo cibernético (palavrinha desagradável essa…), no final das contas descobri que punia a mim mesmo. 

Oras bolas, não são os importunados que se retiram?

Ao largar minhas escritas, equiparei-me a eles. Então, essa minha hibernação foi fruto de uma verdadeira avalanche de… idiotices!

Publicado por mim no Moshav Wordpress...

sábado, junho 23

Invictus



Do fundo da noite que me envolve
Escura como o inferno de ponta a ponta
Agradeço a qualquer Deus que seja
Pela minha alma inconquistável

Nas garras do destino
Eu não vacilei nem chorei
Sob as pancadas do acaso
Minha cabeça está sangrenta, mas ereta

Além deste lugar tenebroso
Só se percebe o horror das trevas
E ainda assim, o tempo,
Encontra, e há de encontrar-me, destemido

Não importa quão estreito o portão
Nem quão pesado os ensinamentos
Eu sou o mestre do meu destino
Eu sou o comandante da minha alma.

William Ernest Henley (1849-1903)

sexta-feira, junho 22

Hope - O Diamante da Morte



Encontra-se em Washington D.C, no Instituto Smithsonian, o diamante Hope, uma jóia de valor incalculável. Os seus reflexos azuis tremem de um núcleo frio como o gelo. Parece inofensivo. No entanto, á beleza impassível desta gema fria e brilhante, com inúmeros antecedentes de sangue e paixão, já foram atribuídas mais de 20 mortes.

Durante três séculos, reis e pobres, ladrões e cortesãos, contemplaram a sua opulência - e enlouqueceram.

Segundo a lenda, a primeira das suas vitimas foi um sacerdote hindu que sucumbiu ao seu sortilégio há 500 anos, pouco depois do diamante ter sido extraindo de uma mina no rio kistna, nos Sudeste da Índia. O sacerdote roubou-a da testa de um ídolo num templo indiano, mas foi apanhado e torturado até a morte.

O diamante apareceu na Europa em 1964, nas mãos de um contrabandista francês de nome Jean Batista, que com a sua venda obteu dinheiro suficiente para adquirir titulo e uma grande propriedade , porem o filho endividou-se tanto que Jean Batista teve que voltar á Índia para refazer a sua fortuna, onde encontrou uma morte trágica - foi despedaçado por uma matilha de cães vadios.  

quinta-feira, junho 21

Eu Mesmo...




"Eu não sei o que eu possa parecer para o mundo, mas para mim eu pareço ter sido apenas como um garoto brincando na praia e me divertindo de vez em quando, encontrando uma pedra arredondada ou uma concha mais bonita que as comuns, enquanto o grande oceano da verdade respousa desconhecido perante mim".

Issac Newton

sábado, junho 16

Nada De Lamentações



"A vida não aprecia aqueles que se lamentam. Ela coloca-os de lado.

Ela ama aqueles que a amam."

A. Rubinstein

sábado, junho 9

In Liverpool



Lembro de crescer ouvindo a Suzanne Vega em nossa casa.

Tardes de sol... de chuva. Invernos e verões.

Meus pais são fans dessa cantora de voz suave. E hoje, para me fazer mais próximo de casa, num final de tarde, de um quase inverno chuvoso, ouço baladas antigas.

sexta-feira, junho 8

Bonsai



A arte do bonsai surgiu na China e foi desenvolvida no Oriente, onde é considerada uma expressão da harmonia entre o céu e a terra, o homem e a natureza. Fundamentos espirituais do Bonsai encontram-se na filosofia de vida oriental, fundada no Taoísmo. Cultivar um bonsai requer muito cuidado e atenção, mas como recompensa traz tranqüilidade para a mente, a sensação de estar conectado com a natureza e ainda, realização interior.  Através dele, seu cuidador revive o ritmo das estações, e nutre dentro de si o poder da criatividade que define como ele molda suas árvores.

O “pun-sai” (nome do Bonsai na China), começou  a ser cultivado por monges budistas e taoístas, como uma forma de trazer os elementos e mistérios das florestas, caminhos que percorriam, para o templo. O cultivo das pequenas árvores exigia concentração e colaborava para a prática da meditação. Há inúmeros mitos e lendas em torno do bonsai chinês, com formas trabalhadas para representar paisagens e imagens que remetem a dragões de fogo, aves e serpentes.

Os mestres chineses de hoje fazem uma distinção entre “pun-sai”e “pun-ching”. A palavra “pun-sai” significa uma árvore plantada em um recipiente sem qualquer paisagem, enquanto “pun-ching”, significa uma árvore que está plantada em um recipiente ou em uma bandeja com traços paisagísticos. A palavra “pen-jing” representa ambas as formas de bonsai.

quinta-feira, junho 7

Golem



Este assunto desperta o interesse de muita gente, inclusive crianças, para quem o Beit Chabad já publicou histórias em quadrinhos contando a história do Golem.

O Golem foi criado no ano de 1580 em Praga pelo Rabi Yehuda Loevy, conhecido como o Maharal de Praga.

Yossef, ou Golem, foi criado a partir dos quatro elementos (fogo, terra, água e ar) através do conhecimento cabalístico do Maharal que obteve permissão Divina de recorrer a forças espirituais especiais para criar um ser como o Golem.

Ele era um ser sagrado, sem vida (desprovido de alma), e andava e obedecia a todas as ordens do Maharal. Era extremamente forte, mas não podia se expressar através da fala, pois este dom é privilégio exclusivo das almas Divinas.

Golem foi criado com o objetivo de proteger os judeus que foram ameaçados de extermínio através da intriga de seus inimigos e os salvou poupando muitas vidas. O Golem transformou o pesadelo do extermínio em salvação.

Quando o povo judeu não sofria mais ameaças, sua existência perdeu sentido, pois sua missão já fora cumprida.

Quem visita Praga atualmente poderá entrar na sinagoga do Maharal, local provável onde está enterrado o Golem (dizem que está no sótão), mas a presença de pessoas é vetada neste recinto, porque conforme os relatos, ela perde a própria vida.

Do Chabad.org


Sobrenomes Poloneses

Paul Garfunkel – festa de polacos, 1979

Os Sobrenomes poloneses  nativos, da mesma maneira que sobrenomes de outras nações da Eslovenia (região ao norte da antiga Iugoslavia), podem ser divididos em três grupos principais:

    • Os que esses derivaram de apelidos originais, como nomes de animais, árvores, coisas, profissões,

    • Os que derivaram do nome de registro ou profissão do pai (patronimicos)

    • Os que derivaram de nomes de cidades, aldeias, regiões etc. (toponimicos)

Isto pode parecer simples, mas em muitos casos é quase impossível determinar se um determinado sobrenome é derivado do nome de uma profissão ou do nome da aldeia que tinha esta profissão em sua raiz. Podem ser tratados os sobrenomes derivados de profissões como sócios de qualquer um dos grupos anteriores.

Os idiomas da Eslovenia usam muitos sufixos para formar sobrenomes. Como um exemplo olhemos para a profissão " Kowal " (ferreiro). Considerando que o idioma inglês tem um sobrenome " o Smith ", e o alemão vários deles, Schmitt ", Schmidt " etc. (que só se diferem pela soletração), o idioma polonês pode somar numerosos sufixos (às vezes até mesmo vários no mesmo nome). Então, por parte do sobrenome " Kowal " nós temos Kowalski, Kowalik, Kowalewski, Kowalak, Kowalka, Kowalkowski, e Kowalczyk, para nomear apenas alguns que são freqüentemente mais usado.

quarta-feira, junho 6

O Dia D


O dia 6 de junho de 1944 entrou para a história como o Dia D. Neste dia, os aliados ocidentais iniciaram a ofensiva contra as tropas alemãs no Canal da Mancha.

Durante anos, a decisão por uma grande ofensiva sobre o Canal da Mancha foi motivo de fortes controvérsias entre os aliados ocidentais. Inicialmente, não houve consenso quanto à proposta da União Soviética de abrir uma segunda frente de batalha na Europa Ocidental, a fim de conter as perdas russas nos violentos combates contra as Forças Armadas alemãs.

Somente no final de 1943, decidiu-se em Teerã planejar para a primavera europeia seguinte a chamada Operação Overlord – a maior operação aeronaval da história militar.

Nos meses seguintes, mais de três milhões de soldados norte-americanos, britânicos e canadenses concentraram-se no sul da Inglaterra para atacar os alemães na costa norte da França. Além disso, dez mil aviões, sete mil navios e centenas de tanques anfíbios e outros veículos especiais de guerra foram preparados para a operação.

Operação anunciada pelo rádio

A 6 de junho de 1944, foi anunciada pelo rádio a chegada do Dia D - o Dia da Decisão. A operação ainda havia sido adiada por 24 horas, devido ao mau tempo no Canal da Mancha e, por pouco, não fora suspensa.

Jonas E O Grande Peixe



O capitulo 10 do Midrash Pirkê deRabi Eliezer, assim como o Zohar em Vayachel e também Bereshit Rabá v.5, contam alguns detalhes interessantes sobre o peixe que engoliu o profeta Yonah quando foi lançado ao mar.

O Grande Peixe (דג גדול) que o engoliu já estava preparado desde o sexto dia da Criação. Os olhos do peixe pareciam como "janelas feitas do mais puro e cristalino vidro", por onde Yonah podia ver e apreciar todo o mar. O Midrash continua dizendo que Yonah podia conversar com o peixe e até mesmo dizer para onde queria que o peixe o levasse. No mesmo Midrash, Rabi Tarfon diz que Yonah entrou pela boca do peixe "como um homem entra em uma Grande Sinagoga". Rabi Meir diz que havia dentro da barriga do peixe uma "pedra preciosa" que iluminava Yonah como a luz do meio-dia e permitia-o observar o fundo do mar.

Em nenhum momento do relato Yonah parece ter algum tipo de medo, fome ou preocupação. Durante os 3 dias e 3 noites que ele permaneceu dentro da barriga do peixe, ele não pediu socorro. Em suas orações ele descreve (2: 3-10) todo o tour que ele fez pelo mar dentro do peixe. 3 dias depois Yonah é deixado em terra seca e decide ir para Ninveh (Iraque).

Postado Originalmente: 08 FEVEREIRO 2010
Por: Take Me To Your Rabbi

terça-feira, junho 5

Bairro Coreano Em Jerusalém



Entre a multidão de israelenses e adolescentes americanos nas noites de sábado no calçadão da Rua Bem Yehuda em Jerusalém, um grupo de coreanos cantando hinos chama a atenção.

Um dos sinais mais públicos desta pequena, mas crescente comunidade de sul-coreanos em Israel, muitos dos quais vêm à Terra Santa porque são cristãos evangélicos. Não muito longe da Ben Yehuda, há um restaurante coreano na Rua Shamai e cinco pequenas igrejas coreanas.

"Israel reflete a verdade do Tanach", Yung Doo, um homem coreano com 30 e poucos anos que se mudou para Israel há dois anos com sua família para fazer uma pós-graduação em estudos bíblicos, explica, usando a palavra hebraica para Bíblia. "Esta é a terra de Davi e Saul".

Embora ainda não haja estimativas oficiais, o embaixador da Coréia do Sul em Israel, Ilsoo Kim, estima que existam cerca de 800 coreanos compondo cerca de 300 famílias vivendo em Israel. Este número, segundo ele, vem crescendo nos últimos anos. Eles residem principalmente em torno do Morro Francês e no bairro Pisgat Ze'ev em Jerusalém. "Muitos já vivem aqui há muito tempo", disse Kim. "Isso reflete os seus sentimentos".

A maioria dos coreanos em Israel tem visto de estudante com vários anos de duração. Muitos estudam a Bíblia em universidades israelenses ou na Universidade da Terra Santa, uma escola de pós-graduação cristã, frequentada por asiáticos. Cerca de 30 por cento dos coreanos são cristãos.

Alguns decidem permanecer em Israel. Kim Kyung Ok, 67 anos, é uma coreano-americana que veio de Nova Jersey há três anos com o marido, um pastor, que havia acabado de se aposentar da sua igreja."Não há lugar no mundo como Jerusalém", disse Kyung, que gosta que lhe chamem de Hannah, como a mãe de Samuel na Bíblia, e que pontilha suas conversas com citações da Bíblia.

"Aquele que abençoa os filhos de Abraão será abençoado e quem amaldiçoa Israel, será amaldiçoado", disse ela, citando uma passagem da Bíblia, frequentemente citada por cristãos evangélicos. "O presidente do Irã amaldiçoou Israel. Eu quero ver o que vai acontecer com ele".

Original: Arizona jewish Post
Tradução: By Magal

Mar Oceano



Para além daquelas que hoje se chamam colunas de Hércules, achava-se um grande continente dito Posseidônis ou Atlântis (...) maior que a Ásia e a Líbia tomadas juntas, e dele se podia ir para outras ilhas e destas ilhas novamente para a terra firme que circunda o mar..."

" Apesar de ser uma história estranha é certamente verdadeira."

Platão – Timeu e Crítias


Minha participação no Jornaleco se faz com a publicação do livro Mar Oceano, onde narro as aventuras de um menino curioso que sempre está envolvido em 'aventuras' e delas sempre tira lições.

Mar Oceano é muitas vezes uma viagem, onde navego em sonhos meus, percorrendo como em cartas náuticas um passado muito agradável e deixando sempre vivo o espírito que me moveu e me moldou.

O Mar Oceano não seria possível sem a presença de três grandes homens, meus mestres, mentores e faróis. O Sr. Mathias Schain, meu avô paterno, o Sr. Thomas D Schor, meu avô materno e o meu amado pai Sr. Benjamin Schain. 

Também é peça fundamental para que eu publicasse o Mar Oceano, uma jornalista que me deixa louco as vezes... possuido outras, mas que aprendi a amar imensamente. É a M. R. Karim Blair, minha grande amiga e apoiadora. Serei sempre grato por acreditar em minha pessoa.

Essa é a minha página no Jornaleco: http://www.jornaleco.net/Leco/Index.htm

A ilustração foi criada usando a foto Little boy sitting on palm © Alexander Shalamov.

Jornaleco


Se há algo que tive muito orgulho de participar foi do Jornaleco, que é um jornal ligado a literatura, fundado em 17 de Abril de 2002 na cidade de São Paulo.

Naquele ambiente aprendi muito, cresci e abri a minha mente. Pude dar vazão a meus “recuerdos” e dar vida a alguém que teima em me acompanhar.  Por motivos alheios à razão, deixei de dar continuidade a esse processo de enriquecimento e perdi a chance de subir muitos degraus. Mas tudo tem o seu tempo e ele rege os nossos caminhos.

Então, esse tempo me trás de volta ao Jornaleco. Vejo agora como uma nova oportunidade de retomar o processo, voltar à estrada e exercitar os ensinamentos de meus sábios avós. Crescer é aprender, é agarrar a chance de conhecer, de absorver de quem sabe mais o conhecimento necessário para se ser alguém melhor e mais sábio.

E dessa vez, embarco numa viagem ao lado de grandes colaboradores. Escritores, cronistas de grande capacidade, que colaboram com o Jornaleco a cada mês. Ganharei muito e saberei que estarei sempre muito bem acompanhado.

Anselmo Heidrich
Fátima Silva
Janer Cristaldo
Márcia Denser
Mécia Rodrigues
e
Šwøk

São os colunistas atuais do Jornaleco, a quem me junto com grande orgulho e expectativas!

Clique na imagem para visitar o Jornaleco


segunda-feira, junho 4

Chanceler de Israel Condena Violência Contra Imigrantes


Imigrantes africanos fazem fila para receber comida quente preparada por voluntários em um parque de Tel Aviv

O ministro das Relações Exteriores de Israel, o ultradireitista Avigdor Lieberman, condenou nesta segunda-feira a violência de cunho racista das últimas semanas cometida contra imigrantes subsaarianos e criticou o ministro do Interior, o ultra-ortodoxo Eli Yishai, por suas recentes declarações xenófobas.

"A história judaica nos obriga a ser excepcionalmente cautelosos nesses assuntos", diz o comunicado do ministro das Relações Exteriores, que surpreendeu a imprensa local com sua inabitual moderação.

Geralmente conhecido por suas posturas direitistas no conflito palestino-israelense, Lieberman condenou de forma taxativa os ataques cometidos em várias cidades de Israel contra imigrantes ilegais, entre eles o da madrugada passada em Jerusalém.

Dez imigrantes da Eritreia ficaram feridos na última madrugada por inalação de fumaça quando um incêndio criminoso atingiu sua casa no centro de Jerusalém, e dois tiveram de ser hospitalizados, confirmou à Agência Efe um porta-voz da polícia.

O jornal "Yedioth Ahronoth" informou que os agressores tinham escrito na parede os dizeres "Vão embora de nosso bairro".

"Não há justificativa para um crime abominável que põe em perigo a vida de pessoas", indica a nota de imprensa da Chancelaria israelense. "Ninguém tem o direito de violar a lei e recorrer à violência contra outros nem pôr em perigo suas vidas".

Horas antes, em uma conferência na cidade de Eilat, o ministro tinha criticado as duras declarações do ministro de Interior, que disse que Israel pertence ao "homem branco" e definiu os cerca de 60 mil imigrantes subsaarianos que vivem em Israel como "trabalhadores migratórios", em contraposição com a definição de "refugiados" defendida por grupos de direitos humanos.

Para o ministro israelense de Exteriores, declarações como as de Yishai "nos fazem retroceder seis meses" nas negociações com os países de origem para que os aceitem outra vez, informa o site do jornal "Ha''aretz".

"Todos esses falatórios não solucionam problemas. Tivemos avanços significativos nas conversas com seus países de origem (dos imigrantes) e, infelizmente, nas duas últimas semanas, todos os nossos esforços foram apagados", lamentou o chanceler.

EFE - Agência EFE - Todos os direitos reservados.

domingo, junho 3

Onde Estão Os Cristãos?



Bento 16 é um diplomata: na sua mensagem de Páscoa, o papa apelou ao fim dos confrontos na Síria. E, com cautelas mil, teve ainda uma palavra de preocupação pelos cristãos do mundo inteiro, que sofrem pela sua fé e são perseguidos pelas autoridades locais.

O papa fez bem em levantar o véu. Mas um leitor interessado nos pormenores sórdidos da vaga anti-cristã --nomes, números, crimes etc.-- deve ler a edição pascal da revista "The Spectator". Que, dessa vez, dedica uma especial atenção aos cristãos do Oriente Médio. Primeira conclusão: os cristãos da zona não estão a gostar da "primavera árabe".

Pelo contrário: para muitos deles, a primavera virou inverno e a sobrevivência deixou de ser uma certeza. Conta a "Spectator": nos inícios do século 20, os cristãos árabes representavam 20% da população total. Hoje, andam pelos 5%.

Existem casos para todos os gostos. No Iraque, por exemplo, a invasão americana de 2003 encontrou uma comunidade robusta de 1,4 milhões de cristãos. Passaram-se quase dez anos --e, em dez anos, aconteceu de tudo: a destruição de igrejas (70); a morte de fiéis (cerca de 1000); e a fuga de 800 a 900 mil do país. Hoje, dos 1,4 milhões iniciais, restarão uns 400 mil.

sábado, junho 2

Theodor Herzl



Theodor Herzl nasceu em Budapeste, 2 de Maio de 1860 — Edlach, 3 de Julho de 1904, foi um jornalista judeu austríaco que se tornou fundador do moderno Sionismo político. Seu nome em hebraico era Benjamin Ze'ev (בנימין זאב).

A primeira escola de Herzl foi uma escola primária judaica. Aos 10 anos foi enviado a uma escola real, mas saiu dessa escola por conta do anti-semitismo. Depois foi matriculado num colégio evangélico, onde a maioria dos alunos eram judeus e, por isso, não existiam problemas com o anti-semitismo.

Em 1878 sua família se mudou para Viena.

Apesar de ser formado em Direito ele se dedicava mais ao jornalismo e à literatura.

Ao invés de procurar um emprego fixo, começou a viajar e escrever para jornais.
Na sua juventude freqüentou uma associação, chamada Burschenschaft, que aspirava à Unificação alemã, sob o lema: Honra, Liberdade, Pátria. Herzl era um judeu assimilado.

Em 1894 ele interferiu no Caso Dreyfus, que desvelou na Europa o latente anti-semitismo.

Em 1895 ele escreveu "O Estado Judeu". A principal idéia do livro era que a melhor maneira de formar um estado judeu era formar um congresso sionista formado apenas por judeus. Da idéia partiu para a prática e, pouco tempo depois, já havia formado o "Sionismo Político". No dia 29 de agosto de 1897 foi realizado o primeiro congresso sionista desde a diáspora, na Basiléia. Durante o congresso foi criada a Organização Sionista Mundial,e Herzl foi eleito seu presidente.

sexta-feira, junho 1

Do Magyar Posta



Relendo velhos textos, encontrei algumas respostas para fatos vivido nesses dias de hoje.

São textos do blog Magyar Posta, que mantive por dois anos.

Do Magyar Posta:

"O nosso maior erro consiste em tentarmos colher de cada pessoa em particular as virtudes que elas não têm, e de nos esquecermos de cultivar as que de fato são suas.

Me pego cheio de frustações exatamente por não receber resultados baseados em minhas falsas visões daqueles que me rodeiam. A culpa é toda minha. Quero de cada um aquilo que não podem dar, já que não são aquilo que projeto. Com isso, acabei vendo que muito trabalho, analisado com base no ser real, pode ser até melhor que um suposto trabalho feito ao modo do meu olhar.

A todo modo, começo a achar que boa parte das coisas ruins aqui surgidas, se deram pelo simples fato dos outros tentarem corresponder à minha visão deles. De produzirem trabalhos completamente fora de seus curso natural.

Penitencio-me... Muito do ruim se deu por minha própria culpa.

Preciso mudar isso."